sábado, 27 de setembro de 2008

"Admirável mundo novo!"

Venho sendo atormentado pelas indagações que me faço em relação à possível existência de uma sociedade estável. Quanto mais penso, mais sou obrigado a concluir que o homem está condicionado à instabilidade, sua natureza é má. Quanto mais igualitária é uma sociedade, maior é a possibilidade de existir um "esperto" que estará disposto a dominar os demais. Mas a instabilidade pode ser disfarçada ou, quem sabe, posso estar errado e ela pode ser eliminada.

"Para que exista uma sociedade notavelmente igual e cooperativa, é necessário uma doutrina única e clara. Para que haja cooperação por parte dos indivíduos, é necessário que esta doutrina esteja disposta a aplicar a cooperação e a unidade. Para que haja relação direta entre os indivíduos e a manutenção da sociedade, esta deve popularizar o trabalho como forma de manutenção da alma. E ela deve ser relativamente voltada aos interesses humanos - Digo "relativamente", pois tal sociedade e tal doutrina devem ser construídas com base em um pilar Teocentrista, 'O ser Humano precisa de Deus'."

Este foi o primeiro pensamento o qual me veio à mente depois de tantos meses sem verificar meu blog. Para aqueles que me conhecem, ou ao menos para os leitores mais atentos, talvez tenha ficado claro que eu estava fazendo referência à bíblia - talvez tenha até ficado um pouco enfadonho a clara repetição de temas teológicos em meu blog, mas não posso deixar de enxergar meu mundo por detrás de minha crença racional. Porém, durante muito tempo andei pensando também em um modelo de sociedade na qual o homem pudesse se auto-sustentar. Garanto, foi um grande retorno ao modelo teocêntrico. Os princípios éticos não podem se sustentar sozinhos sem o pilar da religião, sem Deus não há virtude! Como já foi citado em um artigo anterior - 'Se Deus não existe, tudo é lícito'(Os irmãos karamázov - Fiódor Dostoiévski).

Volto então às postagens em meu blog depois de tanto tempo ausente.

*Título: não tinha nada melhor para colocar no mesmo. Portanto, o título foi este, o qual foi baseado em um romance de Aldous Huxley.

Obrigado pela visita!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Plantar e colher



Plantar e colher - artigo publicado no editorial do boletim da SEMAFO(Semana do Adolescente em Foco), na Primeira igreja Batista de São Gonçalo. No texto foram feitas diminutas alterações no primeiro parágrafo.
Assim como em um jogo de xadrez, que onde as possibilidades de jogadas o tornam um flerte com o infinito e que um movimento poderá mudar drasticamente o resultado do jogo, em nossa realidade, a vida e a morte, o sucesso e a penúria podem estar equilibrados em apenas em simples caminho tomado por nós. Uma simples palavra pode mudar literalmente o curso de nossa existência. O ser humano tem um grande poder sobre suas escolhas, pois lhe foi concedido o livre arbítrio. Mas este presente divino é algo também que deve ser usado com cuidado, como já foi dito, nós termos poder sobre suas escolhas, sendo assim é necessário que elas sejam executadas com sabedoria.Tudo que nós plantamos hoje, um dia iremos colher.

Durante a adolecência, o número de caminhos e escolhas são multiplicados, é possível até que o indivíduo não note, mas elas aumentam gradativamente até a idade adulta. Sendo assim, o número de possíveis resultados em nossas vidas também aumentam.

A formação da personalidade, a escolha de uma profissão e os grupos sociais são exemplos escolhas vitais para a vida de um adolescente, é praticamente impossível você ser bem sucedido em todas, a não ser que conte com a ajuda do Senhor do universo. É junto do Eterno que devemos seguir a nossa caminhada rumo a vida adulta, é com Ele que devemos plantar para que sejam colhidos os frutos!

Deus nos deu livre arbítrio, portanto, cabe a nós lhe pedir-lhe sabedoria para que sejamos bem-aventurados em nossas decisões!

sábado, 12 de julho de 2008

Como posso entender?


Como posso entender
Entender a eternidade
Entender o infinito
Que me criou entendimento
Do bem e do mau

Como posso entender
Não sei o que fazer
Pois estou vivendo o que já foi escrito
Oque está escrito na eternidade
Pois estou preso a esta realidade

Não posso entender
O raciocínio infinito
Que ultrapassa os limites
Do inimaginável

Não posso entender
Quem criou o eterno
Mas ainda posso entender que O eterno me criou
Só basta saber disto

Basta somente
Saber que não sou fruto
De uma mera coincidência

De uma coincidência
Em que do desorganizado me criei
Não sou fruto de uma probabilidade nula
E sim de uma certeza absoluta!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O ser humano precisa de Deus


Quando o ser humano foi criado lhe foi plantado a necessidade de encontro com um criador. Foi-lhe plantado a necessidade de culto a um ser superior o qual lhe proverá as respostas metafísicas das quais são básicas para a compreensão de sua existência.
Negar a existência divina não trará nada mais que crise ao indivíduo que o fizer. Sem Deus, o ser humano se torna nada mais que uma partícula neste universo imenso, uma simples partícula insignificante e sozinha perante a todas as indagações feitas em decorrência da incerteza acerca do sentido da vida.

A maioria dos ateus pensa viver em prol da humanidade, coloca o antropocentrismo e a conquista pessoal acima de toda fé. Mas não sabe que está apenas destruindo a si mesmo e aos outros com a disseminação de tal ideologia, pois sendo ateu, em sua mente, não terá limites, já que se Deus não existe, tudo é lícito de acordo com Sartre em um comentário à obra de Dostoievski 'Os Irmãos Karamazov'. Esta ausência de limite é logicamente prejudicial à sociedade.

Ser ateu é jogar dados com a possibilidade de inexistência de um Ser que possa lhes prover uma dignidade existencial e passe direto para a eternidade, pois não é possível provar que Ele não existe. Disseminar o ateísmo é plantar uma incerteza e crença na inexistência de Deus para fins ideológicos dos quais não irão oferecer eternidade, é como viver em uma sociedade localizada em um espaço de terra rodeada por uma névoa de mistérios no qual alguns indivíduos são jogados, outros são sugados quando alcançam seu limite de idade e outros se jogam voluntariamente e nunca voltam, esta névoa é a morte da qual os ateístas estão destinados a enfrentar em forma de crise pelo resto de sua vida caso não mudem de pensamento, pois não sabem o que está atrás da névoa e para onde vão. Somente buscando a Deus é possível alcançar a resposta acerca da morte. Caso Deus não exista, seria mil vezes melhor viver com a certeza do céu do que atormentado mediante as crises que o medo da morte pode causar.

Portanto, se você plantar em seu coração a incredulidade, irás colher a incerteza, as crises, o medo e serás desprovido da vida eterna. Se você plantar a busca a Deus, irás colher o conforto, a certeza e a eternidade!

"Caso Deus não exista, é melhor viver uma mentira tendo fé na eternidade, sendo a vida tão pequena." (Anônimo)

terça-feira, 13 de maio de 2008

Criacionismo - nescessidade de um designer!


Diante da complexidade pela qual podemos observar atraves da criação em todos os seus aspectos, poderia ela ser realmente obra do acaso?
Digo que muito provavelmente não, pois acredito que é até muito exagero e confiabilidade no acaso imaginar que a nossa existência tenha sido fruto de uma espontânea mobilidade da matéria do desorganizado, para o organizado.
As Leis da Termodinâmica mostram-nos a total impossibilidade de, por exemplo, a evolução acontecer. A entropia é factual no mundo físico e nada, a não ser uma realidade maior, pode desfazer este fato. Sendo assim, o evolucionismo quando é compreendido ateísticamente, eliminando o designer é de certa forma improvável. Como até mesmo o próprio Carl Sagan, junto de M. L. Muchin e Francis Crick, após terem calculado a possibilidade do homem ter evoluido, o resultado foi de 1 em 10²ººººººººº(corresponde a dois bilhões de zeros à direta)¹. Assim como haveria certa questionabilidade nas teorias do gênero, que de alguma forma, fundamenta em um certo estado de organização universal, de uma explosão chegamos aqui! Por isso, é mais que nescessário que seja analizada a possibilidade de existência de um criador, ou de um ser superior ao universo que tenha organizado este mundo, projetado e pensado, é mais que nescessário que seja percebida a existência desta "força" que rege o universo desde a criação, que ela seja reconhecida!
1 - Carl Sagan F. H. C. Crick, L. M. Muchin, Comunication and Extraterrestrial Inteligence - informação extraída do livro "Como tudo começou", de Adauto Lourenço.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Impossibilidade de veracidade em qualquer visão ateísta de surgimento do universo.



Considerando o fato de que a visão ateísta vai contra todos os tipos de pensamento que envolva outro tipo de leis senão as do mundo físico, lógico que não admitiriam nenhum tipo de pensamento que apoie a existência do mundo sobrenatural, cuja existência é desprovida de provas concretas. Sendo assim, é possível refletir no fato de que na lógica ateísta também não admite a quebra das leis da física, pois elas exercem total poder no mundo real ou físico que é o único que pode ser dotado de provas "concretas" de existência.

Partindo deste ponto e do fato de que "nada se cria, nada se destrói, tudo se transforma", nós podemos chegar a conclusão de que sem a intervenção do mundo sobrenatural (que pode burlar facilmente as leis físicas e igualmente a da frase entre aspas dita anteriormente) a matéria não poderia ter sido criada! Digo isto porque as leis físicas não poderiam ter sido burladas para o início da matéria sem que um criador onipotente (Deus!) interferisse no processo!