quinta-feira, 9 de abril de 2009

A mídia, o brasileiro e a influência estrangeira.



Andei observando a situação da nossa cultura em relação a influência que recebemos do exterior. Não somente em nossa música, em nossos costumes e em nossas vidas, mas também em nossa língua, com verbos do tipo "estartear"(O cúmulo!) e outras palavras cotidianas derivadas de termos estrangeiros. É uma invasão cultural esrangeira que temos contextualizado em nossa vida de forma sutil. Com isto, estamos, na verdade, indo de contraponto à atitudes de protecionismo lisgüístico-cultural de paises altamente desenvolvidos como a Islândia.

Existem dois motivos para que haja esta invasão. O primeiro é a força com a qual nós somos atingidos pela mídia com descargas de elementos culturais estrangeiros. Os filmes norte-americanos, os jogos eletrônicos, e, principalmente, a "internet" (não que eu seja contra ela em si) são grandes exemplos de parte da mídia de expansão do império de idéias estadunidense. Este é o primeiro motivo para a existência dessa invasão. O segundo motivo é o fato do brasileiro possuir, por natureza, uma facilidade de ser influenciado pelos meios de comunicação. A juventude é um grande exemplo disso, pois, em sua maioria, possuem valores ditados pela internet, pela música e pelas emissoras de televisão.Os efeitos são catastróficos, pois, na ausência de um pacote cultural decente (em decorrência da atual situação do nosso ensino), o indivíduo passa a aceitar o que lhe é oferecido sem antes refletir.

Portanto, devemos nos preocupar em expulsar os invasores de nossa cultura e não nos deixar influênciar pelos demais meios de comunicação que estão nos ditando as opções e o modo de vida. Que não sejamos como a pequena burguesia de Lisboa, que, em 1807, recebeu as tropas invasoras napoleônicas do general Junot com uma festa, deixando-nos um belo exemplo de antipatriotismo.