Venho sendo atormentado pelas indagações que me faço em relação à possível existência de uma sociedade estável. Quanto mais penso, mais sou obrigado a concluir que o homem está condicionado à instabilidade, sua natureza é má. Quanto mais igualitária é uma sociedade, maior é a possibilidade de existir um "esperto" que estará disposto a dominar os demais. Mas a instabilidade pode ser disfarçada ou, quem sabe, posso estar errado e ela pode ser eliminada.
"Para que exista uma sociedade notavelmente igual e cooperativa, é necessário uma doutrina única e clara. Para que haja cooperação por parte dos indivíduos, é necessário que esta doutrina esteja disposta a aplicar a cooperação e a unidade. Para que haja relação direta entre os indivíduos e a manutenção da sociedade, esta deve popularizar o trabalho como forma de manutenção da alma. E ela deve ser relativamente voltada aos interesses humanos - Digo "relativamente", pois tal sociedade e tal doutrina devem ser construídas com base em um pilar Teocentrista, 'O ser Humano precisa de Deus'."
Este foi o primeiro pensamento o qual me veio à mente depois de tantos meses sem verificar meu blog. Para aqueles que me conhecem, ou ao menos para os leitores mais atentos, talvez tenha ficado claro que eu estava fazendo referência à bíblia - talvez tenha até ficado um pouco enfadonho a clara repetição de temas teológicos em meu blog, mas não posso deixar de enxergar meu mundo por detrás de minha crença racional. Porém, durante muito tempo andei pensando também em um modelo de sociedade na qual o homem pudesse se auto-sustentar. Garanto, foi um grande retorno ao modelo teocêntrico. Os princípios éticos não podem se sustentar sozinhos sem o pilar da religião, sem Deus não há virtude! Como já foi citado em um artigo anterior - 'Se Deus não existe, tudo é lícito'(Os irmãos karamázov - Fiódor Dostoiévski).
Volto então às postagens em meu blog depois de tanto tempo ausente.
*Título: não tinha nada melhor para colocar no mesmo. Portanto, o título foi este, o qual foi baseado em um romance de Aldous Huxley.
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Há 10 anos